Existe Alfabetização Inata?

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Existe Alfabetização Inata?
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Vídeo: Existe Alfabetização Inata?

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Vídeo: Existe alfabetização natural? 2024, Abril
Anonim

Existe um tipo de pessoa que não tem problemas de alfabetização e ortografia. Normalmente, essas pessoas são consideradas como tendo "alfabetização inata". Mas isso realmente existe ou é apenas um mito? A polêmica sobre esse assunto não diminuiu por muito tempo.

Estude, estude e estude novamente
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Necessário

  • - ficção,
  • - uma coleção de ditados,
  • - um livro didático na língua russa.

Instruções

Passo 1

Na verdade, a expressão "alfabetização inata" não é totalmente correta. Afinal, o conceito de "alfabetização" significa conhecer as regras gramaticais e a capacidade de usá-las. Portanto, em princípio, não pode ser “congênito”, pois não pode ser “congênito”. o conhecimento não é transmitido geneticamente. O que as pessoas chamam de "alfabetização inata" seria mais correto chamar de "um sentido de linguagem", ou seja, a capacidade de navegar rapidamente pelas regras do idioma. Congênito, no entanto, pode ser uma predisposição para o aprendizado de certos assuntos. Por exemplo, se uma pessoa tem partes do cérebro que funcionam melhor e são responsáveis pelo pensamento lógico, será mais fácil para ela estudar ciências exatas, como física ou matemática. Isso pode ser comparado a outras habilidades - para música ou esportes. Portanto, "alfabetização" é algo adquirido.

Passo 2

O que é chamado de "alfabetização inata" é principalmente influenciado pela memória, especialmente a memória visual. Via de regra, as pessoas a quem se atribui essa propriedade lêem muito na infância. Especialmente se eles lêem literatura clássica. O alto nível intelectual e cultural dessas obras, bem como o texto gramaticalmente correto, certamente serão lembrados. E se você ler muito, com o tempo, o cérebro será capaz de processar a informação acumulada de tal forma que irá desenvolver de forma independente um algoritmo para a gramática e ortografia corretamente construídas.

etapa 3

Além disso, o ambiente em que a criança cresceu desempenha um papel importante. Por exemplo, se uma família fala algum dialeto e a criança vai para uma escola que fala russo, será muito mais difícil para ela navegar em russo do que para alguém que foi criado por pais que falam russo. O mesmo se aplica a crianças criadas em uma família bilíngue - uma mistura de gramática de duas línguas é formada no subconsciente da criança. Um exemplo notável é a situação nas universidades alemãs - em algumas especialidades, os alunos são reaprendidos do alemão se vierem de uma área com um dialeto muito diferente da língua literária.

Passo 4

Assim, o "letramento inato" é formado por uma série de fatores: o ambiente em que a criança cresceu, uma boa memória, ler a literatura, memorizar as regras do idioma e, claro, a prática. Para desenvolver a "alfabetização" é preciso treinamento constante. Ao escrever ditados, a criança aprenderá a usar o vocabulário acumulado, os fundamentos ortográficos que foram depositados em sua memória e a cadeia formada de "alfabetização lógica" de tal forma que com o tempo as formulações das regras serão esquecidas, e a pessoa ainda escreverá com competência "na máquina". Esse efeito é chamado de "alfabetização inata".

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