De Onde Veio A Frase "ligue No Tapete"?

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De Onde Veio A Frase "ligue No Tapete"?
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Anonim

A fraseologia "ligue para o tapete" emociona qualquer funcionário. Esta expressão implica que o subordinado deve se reportar imediatamente ao chefe no escritório, e não para ouvir os discursos de agradecimento.

Chamar o tapete é uma conversa desagradável com seu chefe
Chamar o tapete é uma conversa desagradável com seu chefe

A expressão "convocar ao tapete" é usada na maioria das vezes em sentido irônico, mas seu significado é muito sério: convocar um subordinado ao escritório para uma reprimenda. À primeira vista, pode parecer que sua origem não está em dúvida.

Etimologia popular

Se o “tapete” existe em um turnover fraseológico, isso significa que em algum lugar e uma vez que deveria realmente ter existido.

Na maioria das vezes, o significado desta frase está associado àqueles tapetes muito reais com os quais são colocados os pisos dos escritórios do diretor. Nesta ou naquela organização, seja uma fábrica ou uma escola, não pode haver tapetes em nenhuma sala, mas haverá tapete na sala do diretor. Portanto, inicialmente, "convocar para o tapete" é simplesmente "convocar para o escritório do chefe".

À primeira vista, essa hipótese parece lógica. Mas não explica a conotação negativa que essa expressão adquiriu. Afinal, o chefe nem sempre chama o subordinado ao escritório para repreender!

Outra explicação popular é a associação com o tapete de luta livre. Esta versão é coerente com o conceito de conflito contido nesta expressão, mas uma conversa desagradável entre chefe e subordinado muito menos se assemelha a uma briga de lutadores, aqui é mais adequado falar da situação de um agressor e de uma vítima.

Portanto, procurar uma pista nas realidades modernas é inútil, seria mais sensato recorrer à história.

História das unidades fraseológicas

Para obter a resposta à pergunta sobre a origem dessa unidade fraseológica, você terá que ir à Polônia medieval.

O rei polonês naquela época quase não tinha poder. O verdadeiro poder era possuído por magnatas poloneses - nobres, grandes senhores feudais, bem como nobres, representando o "topo" da nobreza polonesa.

Tal quadro como um todo era típico da Europa na era da fragmentação feudal, quando o rei, do ponto de vista dos senhores feudais, só podia contar com a posição de "primeiro entre iguais", mas o Ocidente estava longe de Polônia. Aqui, o poder dos magnatas era verdadeiramente ilimitado. Qualquer pessoa podia ser punida com chicotes por ordem do magnata, não se fazia exceção nem mesmo para nobres que não ocupassem cargo tão elevado.

Mas se ninguém fazia cerimônia com um simples morador da cidade ou camponês, então a situação com os nobres era mais complicada. Na Idade Média, uma pessoa era vista como representante de uma determinada classe. Ao humilhar o nobre, o magnata iria, assim, humilhar a nobreza a que ele próprio pertencia, isso prejudicaria a sua honra. Portanto, o magnata, mesmo submetendo a pequena nobreza a uma punição humilhante, tinha que honrá-lo. O nobre foi açoitado, tendo colocado um tapete para ele, e após a punição o magnata teve que beber com ele em pé de igualdade.

Assim, inicialmente, a expressão “convocar ao tapete” implica a punição de chicotadas, ainda que em posição privilegiada.

Resta apenas lamentar que os patrões modernos, "chamando no tapete" subordinados, nem sempre se lembrem da honra. Porém, eles, felizmente, também não praticam a punição com chibatadas.

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