Por Que Os Londrinos Mantêm Corvos Negros Na Torre

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Por Que Os Londrinos Mantêm Corvos Negros Na Torre
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Anonim

A Torre de Londres é um dos monumentos mais misteriosos e enigmáticos da Grã-Bretanha. Muitas lendas e tradições sombrias estão associadas a ele, dedicadas a conspirações, execuções, intrigas e a luta pelo trono. Entre essas lendas está a crença da Torre dos Corvos guardando a monarquia da Grã-Bretanha.

Por que os londrinos mantêm corvos negros na Torre
Por que os londrinos mantêm corvos negros na Torre

História da torre

A construção da Torre começou no século 11, quando Guilherme, o Conquistador, sitiou e conquistou Londres. Após a vitória, ele mandou construir uma fortaleza para a defesa e intimidação dos habitantes conquistados. Com o tempo, a Torre foi constantemente fortificada e concluída, tornando-se uma das fortalezas mais defendidas da Europa.

Já no século XII, a Torre começou a ser usada como prisão especial onde eram mantidos presos de alta patente. Ao longo dos anos de existência da Torre nesta capacidade, os reis da França, Escócia, muitos representantes de famílias aristocráticas e apenas pessoas que de alguma forma ameaçaram a coroa britânica conseguiram visitá-la. Além disso, execuções secretas foram realizadas na Torre, e muitos prisioneiros revelaram seus segredos sob tortura.

No período do século 13 ao 18, a Torre também foi um zoológico, onde guardavam vários animais exóticos doados à família real. Em 1830, o zoológico foi transferido para o Regency Park da capital e tornou-se acessível a todos os residentes de Londres.

Raven Legends

De acordo com a lenda, os corvos negros apareceram pela primeira vez na Torre em 1553, quando a Rainha Jane Gray governou a Inglaterra. Acredita-se que esses pássaros trazem más notícias. Os britânicos finalmente se convenceram disso quando um corvo bateu na janela da cela do duque de Essex, preso por tentar se rebelar contra a rainha Elizabeth. Poucos dias depois, Essex foi executado na Torre. Pássaros negros, alegou-se, eram para os prisioneiros da Torre, que logo seriam mandados para o cadafalso.

Em 1667, o astrônomo da corte do rei Carlos II estava empenhado em pesquisas e medições no território da Torre, quando foi interrompido por um bando de corvos que vivia em uma das torres. O rei proibiu o cientista de fazer mal aos pássaros, pois havia a previsão de que o desaparecimento dos corvos da fortaleza levaria à queda da monarquia britânica.

Além disso, um decreto especial foi emitido exigindo a guarda de pelo menos seis corvos. Essa prescrição é aplicada até hoje, e os britânicos têm certeza de que, enquanto os corvos viverem na Torre, nada ameaçará sua coroa. Os corvos são vigiados por um guarda especial, em cujos ombros repousa o cuidado da dinastia dos pássaros. No momento, sete corvos vivem na Torre, um dos quais faz o papel de "reserva".

Para proteger a monarquia dos caprichos dos pássaros, os empreendedores ingleses cortaram as asas dos Tower Ravens, mas as condições para manter os pássaros são tão confortáveis que essa medida parece uma tentativa desnecessária de enganar a profecia.

Nos ninhos de corvos, os pesquisadores encontram vários artefatos históricos. Por exemplo, foi assim que encontraram um vidro no qual estava gravado o brasão do Duque de Essex.

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